
1ª Sessão 2024/2025
- CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL -
Ano Pastoral 2024/2025
CONVOCATÓRIA Nº 1
Saudações muito amigas e fraternas.
Estamos a iniciar um novo Ano Pastoral, este marcado pela celebração do Jubileu da Esperança convocado pelo nosso Papa Francisco.
Na nossa Diocese vamos iniciar um caminho que nos conduzirá à vivência do Jubileu Diocesano, em 2034, que celebrará os 500 anos da nossa Diocese.
Uma das propostas que a toda Diocese é feita é a consolidação das instâncias de participação, comunhão e coresponsabilidade, ao nível Diocesano, de Ouvidorias e de Paróquias, nomeadamente os Conselhos Pastorais, proposta que acolhemos e que queremos implementar com mais consistência na nossa Comunidade.
"Peregrinos da Esperança", porque "A Esperança não engana", é o lema e o desafio proposto para este ano Pastoral e Jubilar e que motivará e inspirará todas as atividades deste Ano Pastoral e Jubilar.
Assim, convocamos todos os membros do nosso Conselho Pastoral Paroquial para a primeira Sessão Ordinária do nosso Conselho, neste Ano Pastoral 2024/2025, para o próximo dia 04 de novembro, pelas 20h, na Sala 1 da nossa Igreja Paroquial.
Um Conselho Pastoral só cumprirá a sua missão se for representativo de toda a Comunidade e expressão da mesma. Desta forma, pedia a todos os Conselheiros que fizessem chegar a todos os elementos do Grupo/Movimento que representam os temas/assuntos que são propostos para este Conselho e que recolhessem as suas opiniões para as trazerem para o nosso Conselho. Também poderão discutir/refletir o "Documento Preparatório" numa reunião/encontro com o Grupo/Movimento que representam. Não podemos esquecer que os membros de um Conselho Pastoral não estão em nome próprio, mas em representação de um Grupo/Movimento. Só com o parecer de TODOS, é que um Conselho Pastoral assume plenamente a sua função.
Caso em algum Grupo/Movimento haja mudança de representante no nosso Conselho Pastoral, pedia a generosidade de fazerem chegar ao mesmo esta Convocatória e nos informassem de forma a podermos preparar a Sessão do nosso Conselho.
A presença e a participação de todos os membros do nosso Conselho é de todo desejável e necessária; queremos ser uma Comunidade cada vez mais ativa, corresponsável e integradora, mais "sinodal", para utilizar a palavra do Papa Francisco.
Em anexo, envia-se a Ordem de Trabalhos desta Sessão do nosso Conselho Pastoral, bem como o "Documento Preparatório", que deve ser apreciado por todos os Grupos/Movimentos e que será objeto da nossa reflexão nesta Sessão do nosso Conselho.
Sem mais, queiram receber as nossas melhores saudações.
Imploramos as melhores bênçãos e graças do Céu, por intercessão de Maria, Mãe e Senhora do Lajedo.
Pe. Norberto Brum com o Pe. Fernando Teixeira
- CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL -
SESSÃO ORDINÁRIA – Ano Pastoral 2024/2025
25 de outubro de 2024
ORDEM DE TRABALHOS
1· Oração inicial
2· Palavra de saudação do Pároco
3· Enquadramento do Ano Pastoral/Jubileu da Esperança
4· Como está a nossa Comunidade?
5· Desafios à nossa Comunidade
6· Propostas vivenciais para este Ano Pastoral/Jubileu da Esperança
7· Assuntos diversos apresentados pelo Pároco ou pelos Conselheiros
8· Parecer sobre a "Proposta de auscultação em ordem à preparação do Instrumento de trabalho para a Assembleia Plenária dos Conselhos Presbiteral e Pastoral Diocesano"
9· Parecer, e possível eleição, de um Coordenador Leigo para o nosso Conselho Pastoral Paroquial.
10· Informações
11· Oração final e bênção
- CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL -
SESSÃO ORDINÁRIA
Ano Pastoral 2024/2025
04 de novembro de 2024
DOCUMENTO PREPARATÓRIO
1. O CONSELHO PASTORAL
Os Conselhos Pastorais Paroquiais, inter-paroquiais e de Ouvidoria são a primeira concretização da sionodalidade numa diocese. "O Conselho Pastoral é a estrutura mais importante de uma paróquia, de uma ouvidoria e ao sublinhar esta importância estamos a desclericalizar, isto é, estamos a tentar que os padres sejam isso mesmo: padres e não façam o lugar dos leigos nem o contrário, isto é, leigos a quererem ser padres", afirmou o padre José Júlio Rocha, no final de um Conselho de Ouvidores. "A dignificação do laicado faz-se a partir das paróquias; depois é preciso cimentar os Conselhos de Ouvidoria para termos o Conselho Pastoral Diocesano. A colegialidade obriga-nos a escutar de baixo para cima e a sinodalidade, de que tanto ouvimos falar agora, não é mais do que reconhecer que o batismo é o sacramento estruturante da Igreja é e ele que confere a dignidade de Povo de Deus e não o sacramento da Ordem" refere ainda o sacerdote.
O Conselho Pastoral Paroquial é um organismo criado para gerar representatividade e participação na ação evangelizadora de uma comunidade. O seu objetivo é ser um instrumento de comunhão eclesial, de convergência dos objetivos evangelizadores e lugar para estabelecer uma comunhão e diálogo pastoral capaz de irradiar toda a ação evangelizadora na Comunidade.
Ao Conselho Pastoral Paroquial compete, animar a Paróquia como comunidade eclesial; coordenar as ações que foram programadas no âmbito de pastoral paroquial, dentro e de harmonia com as orientações diocesanas; Examinar, após informação conveniente, os problemas e carências de ordem pastoral; Incentivar a cooperação entre todos os organismos paroquiais; Promover e manter ligação com os órgãos pastorais a nível de Ouvidoria, Ilha e diocesano.
São membros do Conselho Pastoral Paroquial o Pároco por inerência do cargo; os demais Presbíteros que colaboram na pastoral paroquial, em união com o Pároco e a seu critério; um delegado dos Superiores e Superioras das Casas Religiosas existentes na Paróquia; os delegados dos sectores proféticos, comunitário e litúrgico da Paróquia, devidamente designados; Outras pessoas que o Pároco nomeie como tais.
O Plenário é constituído pelo conjunto dos membros do CPP, é presidido pelo Pároco e reunirá por convocação do Pároco, ordinariamente três vezes por ano, e extraordinariamente sempre que o Pároco ou 1/3 dos seus membros o solicitem.
Compete ao Plenário: pronunciar-se sobre as realizações, planos e sugestões de atividade pastoral da Paróquia. As resoluções do CPP serão tomadas por maioria simples, mas não terão carácter executivo sem a concordância do Pároco, salvo sempre o direito de o Ordinário diocesano ouvir o seu parecer ou pedir o seu pronunciamento. (cn. 536, 2) O CPP não cessa nem com a mudança do Pároco nem com a vacatura do respetivo ofício; neste último caso manter-se-á, mesmo que, entretanto, tenha expirado o prazo ordinário do seu mandato, até que o novo CPP seja constituído. No tempo da vacatura, a presidência será exercida por um delegado do Ordinário. Uma vez aprovado e constituído pelo Ordinário diocesano, o Conselho Paroquial, só por ele, pode ser dissolvido.
O Conselho Paroquial deve ser expressão dinâmica: Da unidade da família paroquial e seu empenhamento apostólico; da colaboração dos leigos com os sacerdotes em ordem ao conhecimento mútuo, exame e solução mais conveniente dos problemas e assuntos que se referem ao crescimento e santificação da comunidade paroquial; Da corresponsabilidade que vincula leigos e sacerdotes na obra comum, imposta pela missão da Igreja: Evangelho, Santificar e Salvar.
a) Como podemos melhorar este órgão de corresponsabilidade e sinodalidade na nossa Paróquia?
b) Tendo em vista um maior protagonismo e corresponsabilidade dos leigos, desclericalizando o nosso Conselho Pastoral, faz-se a proposta de que o nosso Conselho seja Coordenado por um leigo, membro do nosso Conselho Pastoral.
Pergunta-se: concordam ou não com esta proposta? Caso a proposta reúna consenso, far-se-á a eleição deste coordenador na Sessão do nosso Conselho Pastoral.
c) Para que haja uma representatividade maior da Comunidade no nosso Conselho Pastoral, auscultem o vosso Grupo/Movimento, no sentido de proporem dois nomes de pessoas da Comunidade, de preferência que não estejam envolvidas em Grupos/Movimentos da nossa Comunidade, que pudessem vir e integrar o nosso Conselho Pastoral.
2. COMO ESTÁ A NOSSA COMUNIDADE
Comunidade significa "comunhão", de pessoas e das pessoas com a Santíssima Trindade. Essa comunhão realiza-se em primeiro lugar no Batismo, sacramento que nos introduz na nova família que é a Igreja e a comunidade paroquial, e se renova em cada Eucaristia, sacramento que nos alimenta na fé. Portanto "unir", formar comunhão, e alimentar, ou acompanhar o crescimento, assinalam o sentido de ser da paróquia.
A paróquia deve ser lugar de acolhimento, de vivência dos sacramentos, de proximidade, de suporte para as pessoas, sem burocracia ou exclusões, afirma o Papa. As paróquias devem ser "escolas". Não só escola da fé, mas sobretudo escola de serviço e generosidade. De facto, como bem ilustra o Catecismo da Igreja, após sermos instruídos na fé, ou seja, depois de conhecermos as verdades fundamentais da fé cristã, devemos celebrar esta mesma fé através dos sacramentos, para depois viver os seus princípios e rezar em comunidade. Essas são as quatro partes fundamentais do Catecismo que nos fazem ver que a fé é uma questão pessoal, mas não pode existir sem a sua dimensão comunitária. A vida cristã só é genuína quando vem continuamente alimentada pela nossa comunhão eclesial, que pode acontecer de muitas maneiras, mas concretiza-se de modo mais significativo e intenso na paróquia.
Quando mencionamos hoje a ideia de "comunidade de comunidades", pretendemos exatamente recuperar o sentido da paróquia/comunidade como "casa", ou domus ecclesiae, que os primeiros cristãos viveram de modo tão intenso. A paróquia deve ser a nossa "casa" alargada, onde encontramos a "família" de irmãos e irmãs em Cristo. O Concílio Vaticano II expressou de modo brilhante o sentido da Igreja como comunhão de irmãos e irmãs que se concretiza no conceito de Povo de Deus, de Templo do Espírito e de Corpo de Cristo.
Recuperar a imagem da casa significa garantir o referencial para o cristão peregrino encontrar-se no lar, ambiente de vida e de acolhimento. A Igreja visível na paróquia é, portanto, casa da Palavra, casa do pão, casa da caridade, casa do Pai. No centro está Cristo, como gerador da comunhão de tudo e entre todos. Cristo que se faz sempre mais visível e próximo através da Palavra e da Eucaristia.
A paróquia ideal não existe, pois está sempre marcada pelos limites humanos, mas o Papa exorta-nos a repensar o estilo de nossas comunidades paroquiais para que sejam rede de comunidades de tal modo que seus membros vivam em comunhão como autênticos discípulos missionários de Cristo. O Papa desafia-nos a refletir sobre nossa presença e participação na construção da "comunidade de comunidades", que para o cristão se torna nova casa, cheia de desafios, mas também de belezas e alegrias.
O objetivo de uma Paróquia é fazer discípulos missionários. Os que estão "dentro" devem ir ao encontro dos que estão "fora".
São cinco as características fundamentais que caracterizam a vida cristã e de um cristão e de uma paróquia: Oração – vida fraterna - formação de discípulo – serviço – missão.
Para reflexão/análise
a) Grupos/Movimentos da Comunidade.
b) Quantos somos em cada Grupo/Movimento.
c) Que fazemos e como fazemos ao nível Oração, vida fraterna, formação de discípulo, serviço e missão.
d) Envolvência, participação e empenho da Comunidade. Pede-se respostas reais e concisas
3. DESAFIOS À NOSSA COMUNIDADE
O Papa Francisco afirma-nos que uma Paróquia/Comunidade Paroquial deve ser lugar de acolhimento, de vivência dos sacramentos, de proximidade, de suporte para as pessoas, sem burocracia ou exclusões, que as paróquias devem ser "escolas", não só escola da fé, mas sobretudo escola de serviço e generosidade.
Tendo presente estes desafios lançados pelo nosso Papa e a realidade da nossa Paróquia que, mais do que uma territorialidade ou circunscrição geográfica é uma Comunidade muito mais alargada, enquanto Comunidade, que podemos fazer ao nível dos seguintes desafios:
a) Acolhimento
b) Vivência dos Sacramentos
c) Proximidade
d) Suporte para as pessoas
e) Integração
f) Escola de fé
g) Escola de serviço e generosidade
A questão da "burocracia" não depende diretamente da Paróquia. Propor uma ação concreta e concretizável para cada um dos itens. Tentar ser o mais realistas e concisos possíveis.
4. PROPOSTAS VIVENCIAIS PARA ESTE ANO PASTORAL/JUBILAR
É importante que todas as ações e vivências sejam verdadeiramente de, com e para toda a Comunidade. Que não sejam apenas momentos estanques, mas que impliquem a vida e a conversão de todos nós.
O que já temos: - Caminhadas de Advento e Quaresma; - Lausperene; - Romaria da Comunidade; - Celebrações da Catequese; - Apoio regular a famílias carenciadas da Comunidade. - Celebrações do Calendário Litúrgico - Concerto de Natal - Apresentação das crianças batizadas no ano anterior - Bênção das famílias - Cenáculo/Vigília de Pentecostes Que podemos fazer neste ano Jubilar da Esperança? Não ter medo de sermos criativos e inovadores.
5. ASSUNTOS DIVERSOS
Apresentação de algum assunto proposto por elementos dos nossos Grupos/Movimentos ou pelos próprios conselheiros. Procurar ser o mais conciso e preciso sem divagações.
6. PARECER SOBRE A "Proposta de auscultação em ordem à preparação do Instrumento de trabalho para a Assembleia Plenária dos Conselhos Presbiteral e Pastoral Diocesano" A nossa Diocese pede que nos pronunciemos sobre o documento em epígrafe e que vai anexado a este Documento Preparatório do nosso Conselho. Existem algumas questões que importa responder. Na prática é pronunciarmo-nos se estamos de acordo, ou não, como o itinerário proposto. Se não estivermos, que apresentemos alternativas ou sugestões.