2ª Sessão 2024/2025

- CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL -

Ano Pastoral 2024/2025

CONVOCATÓRIA Nº 2

Saudações muito amigas e fraternas.

Dando continuidade ao nosso Ano Pastoral Jubilar, e porque brevemente iremos viver o Tempo da Quaresma e Páscoa, com todos os seus dinamismos e celebrações, tendo também em conta as propostas que surgiram na última Sessão do nosso Conselho Pastoral, vimos convocar todos os membros do nosso Conselho Pastoral Paroquial para uma Sessão Ordinária do nosso Conselho, a segunda neste Ano Pastoral 2024/2025, para o próximo dia 10 de fevereiro, pelas 20h, na Sala 1 da nossa Igreja Paroquial, na qual seguiremos a Agenda que se anexa a esta Convocatória.

Pede-se a todos os Conselheiros que façam chegar a todos os elementos do Grupo/Movimento que representam os temas/assuntos que são propostos para este Conselho e que recolhessem as suas opiniões para as trazerem para o nosso Conselho. Também poderão discutir/refletir o "Documento Preparatório" numa reunião/encontro com o Grupo/Movimento que representam. Não podemos esquecer que os membros de um Conselho Pastoral não estão em nome próprio, mas em representação de um Grupo/Movimento, só assim estaremos a viver e a ser uma Igreja/Comunidade sinodal, como nos pede o Papa.

A presença e a participação de todos os membros do nosso Conselho é de todo desejável e necessária.

Em anexo, envia-se não só a Ordem de Trabalhos desta Sessão bem como o "Documento Preparatório", que deve ser apreciado por todos os Grupos/Movimentos e que será objeto da nossa reflexão nesta Sessão do nosso Conselho.

Sem mais, queiram receber as nossas melhores saudações.

Imploramos as melhores bênçãos e graças do Céu, por intercessão de Maria, Mãe e Senhora do Lajedo.

Pe. Norberto Brum com o Pe. Fernando Teixeira


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SESSÃO ORDINÁRIA – Ano Pastoral 2024/2025

10 de fevereiro de 2025

ORDEM DE TRABALHOS


1. Oração inicial

2. Palavra de saudação do Pároco

3. Momento de reflexão/aprofundamento do Tema de Formação proposto pelo Itinerário Diocesano: "O Jubileu da Esperança" (pg 17-24)

4. Um breve olhar sobre a nossa Comunidade?

Alegrias e esperanças. O que já vivemos! Aspetos a melhorar.

Apresentações sintéticas

5. A nossa Quaresma e Páscoa.

6. "Semana da Esperança"

Propostas, ideias, iniciativas.

7. Informações

8. Oração final e bênção


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SESSÃO ORDINÁRIA – Ano Pastoral 2024/2025

10 de fevereiro de 2025

DOCUMENTO PREPARATÓRIO

Estamos em Jubileu: o Jubileu da Esperança.

Trata-se de um ano de graças e de bênçãos que nos é concedido, uma no que permite-nos redescobrir a Esperança e viver partindo dela.

O Projeto Pastoral Diocesano apresenta-nos três temas de formação destinados a todo o povo de Deus, mas endereçado, particularmente, aos Conselhos Pastorais e económicos.

Iremos nesta Sessão do nosso Conselho partilhar e refletir o primeiro tema, "Jubileu da Esperança que se encontra entre as páginas 17 e 24 do referido Projeto Diocesano que se envia em anexo.

Não se trata, nem se pretende que seja feito um estudo exaustivo, mas apenas um revisitar a história para contextualizar-nos a vivência do nosso Jubileu.

Aproximamo-nos do Tempo da Quaresma e da Páscoa, a Festa maior dos cristãos.

Em tempo de Jubileu o que podemos concretizar e como concretizar?

Iniciaremos com a celebração da Quarta-feira de Cinzas. Daquilo que já nos é habitual, teremos a nossa Romaria Quaresmal, com os seus encontros preparatórios e a Romaria da nossa Catequese.

Teremos a celebração da Semana Santa que se inicia com a Bênção e Procissão de Ramos e as demais celebrações Pascais.

Que podemos fazer de "diferente"?

Na última Sessão do nosso Conselho foi proposta a vivência e celebração de uma "Semana da Esperança".

Julgamos que aquela Semana deverá marcar o nosso Ano e a vivência do Jubileu na nossa Comunidade.

Para a vivência e celebração desta NOSSA "Semana Jubilar" é proposta a III Semana da Quaresma, do dia 23 a 30 de março – de domingo a domingo).

Pretende-se que a nossa "Semana da Esperança" seja uma Semana que toque e "provoque" toda a nossa Comunidade, que favoreça o encontro e a participação de todos; que seja uma Semana de Evangelização e de Festa.

Deseja-se que esta possa ser um ponto de aproximação entre aqueles que deixaram de viver e celebrar a sua fé e de expressá-la celebrativamente em Eucaristia; que seja um momento também cultural e artístico e que, por estas vias, se chegue à descoberta e vivência da Esperança.

Não se pretende que a nossa Semana da Esperança" seja apenas um convite e um "chamariz" para que as pessoas venham, mas, acima e tudo, que seja um momento de saída ao encontro de todos: uma saída "missionária" como refere o Papa Francisco.

Esta Semana deverá ser constituída por diversas iniciativas e atividades dirigidas a TODOS e que envolva TODA a Comunidade com seus Movimentos e Organismos, incluindo as Instituições que, mesmo não sendo pertença e de orientação paroquial, exerçam a sua ação na geografia da nossa Paróquia.

Já foi lançado um Formulário para que todos possam dar ideias e opiniões para a celebração e vivência da mesma.

Colocam-se as mesmas questões a todos:

· Que iniciativas/eventos, devem ser privilegiadas naquela Semana?

· Das iniciativas que se julgue deverem ser privilegiadas, o que propõem que se realize?

· Que "locais" deverão ser tidos em conta para a realização das diversas iniciativas da nossa "Semana da Esperança? Onde deverão ocorrer?

· Que "gestos", ou "sinais", a Comunidade devia realizar naquela Semana?

· Outras sugestões e ideias.

Na preparação desta Sessão do nosso Conselho Pastoral devemos sempre ter em conta a necessidade de sermos ousados, criativos, "diferentes". Que possamos realizar e viver momentos "fora da caixa": as pessoas desejam novidade, pois já estão cansadas de rotinas e das mesmas "receitas".

Será um grande sinal de Comunidade e de sinodalidade se todos os membros dos nossos Movimentos e Organismos Paroquiais pudesse envolver-se na dinâmica de preparar esta Sessão do nosso Conselho Pastoral.

Pede-se aos delegados de cada Movimento que possam trazer o parecer e as ideias dos membros do Movimento que representam por escrito e devidamente resumido para que não se perca muito tempo e assim termos oportunidade de refletir sobre o que será proposto.

Se por acaso já tiverem esta síntese feita antes do nosso Conselho, podem entregar as mesmas no nosso Cartório até à véspera do nosso Conselho, ou mandar para o email da Paróquia e assim, todos os elementos do nosso Conselho já terão a síntese de todos na sua pasta facilitando assim uma melhor análise.


- CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL -

2ª SESSÃO ORDINÁRIA – Ano Pastoral 2024/2025

10 de fevereiro de 2025

Síntese do Tema de Reflexão

1. Origens e fundamento do Jubileu no Antigo Testamento

Os Jubileus surgem como um tempo:

  • de perdão e de libertação em honra do Senhor;
  • de grande Expiação dos pecados do Povo Eleito.
  • Compromisso com toda a Criação.

O Ano Jubilar obrigava ao repouso das terras, convidava ao perdão geral das dívidas e incentivava a libertação dos escravos.

No Jubileu se recordava o ideal de uma sociedade onde o abuso desaparecia, as algemas seriam definitivamente destruídas e caminhava-se em liberdade.

2. O Jubileu cristão: o anúncio de Jesus e as suas consequências

Na Sinagoga de Nazaré, Jesus ao proclamar e comentar o texto de Isaías (Lc 4,16-21), anuncia um Jubileu para todo o sempre.

Com Jesus o Jubileu passa a ser uma resposta ao sofrimento da humanidade e proclama a ilimitada e suprema Misericórdia de Deus. Colocando Deus no centro da reflexão e do paradigma absoluto do que é o ser humano, o Jubileu deve impelir a atitudes concretas que nascem da conversão sincera ao Evangelho.

Trata-se, portanto da reconciliação com Deus e com o próximo: insiste-se, de novo, no perão e na reconciliação.

Os Jubileus são, em síntese, momento de salvação, tempo dedicado de modo particular a Deus, é "o ano da graça do Senhor" como proclamou Jesus.

3. O Jubileu 2025: Jubileu da Esperança

Cada realização humana transporta o sinal de que Deus está próximo. Viver na esperança é aceitar a angústia e ao mesmo tempo viver na alegria.

A Esperança alimenta-se da Fé e a Fé vivifica-se na Esperança.

O Papa Francisco afirma-nos que "pecamos contra a esperança quando desanimamos diante dos nossos pecados, esquecendo que Deus é misericordioso e é maior do que o nosso coração, quando o amor de Deus deixa de ser um fogo eterno".

O Papa continua afirmando que o "mundo precisa da esperança, assim como tem necessidade da paciência, uma virtude que caminha de mãos dadas com a esperança.

A esperança é a virtude de quem é jovem de coração; e nisto a idade não conta.

Na Bula de proclamação deste Jubileu o Papa fala-nos dos diferentes desafios/sinais de esperança: a paz para o mundo; a abertura à vida, com uma maternidade e uma paternidade responsáveis; os presos; os doentes, que se encontram em casa ou no hospital; os jovens; os migrantes; os idosos e os pobres.

Trata-se da transformação do mundo e da vida e a dignificação da humanidade.

4. O que se deseja

Que o Jubileu seja um farol de esperança para que haja uma aproximação ao perdão sacramental; que seja uma luz para todos os que sofrem as consequências do pecado, que seja um anúncio da Esperança que brota da Ressurreição de Jesus.