
ACÓLITOS
Na nossa comunidade paroquial, existe um grupo de acólitos dedicado a servir durante as celebrações litúrgicas. Os acólitos desempenham um papel fundamental no auxílio ao sacerdote, na preparação e no cuidado dos objetos litúrgicos, como o cálice, o corporal e as velas. A sua presença durante a Eucaristia não só enriquece a experiência litúrgica, mas também fortalece o espírito de serviço e dedicação à Igreja. Este grupo é formado por jovens e adultos que, com zelo e compromisso, se oferecem para ajudar a manter a ordem e a reverência nas celebrações, promovendo, assim, um ambiente de fé e comunhão. Através do seu trabalho, os acólitos também vivenciam uma profunda experiência de fé e serviço, contribuindo para o fortalecimento da nossa comunidade paroquial.
Quando te convidaram para ser acólito, ou quando te falaram sobre ser acólito, provavelmente disseram que o teu trabalho seria ajudar o padre. Mas ser acólito é muito mais que isso.
A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. O acólito é então aquele que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado, ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.
Mas quem é que o acólito acompanha e serve? Primeiro, acompanha e serve o presidente da celebração da Missa, seja ele o bispo ou presbítero. Acompanha e serve também o diácono, o ministro extraordinário da comunhão ou outras pessoas que precisem ser ajudadas durante a celebração.
No fundo, o acólito está a acompanhar e servir o próprio Jesus. Cada acólito tem de ir descobrindo isto com o tempo e com a sua caminhada, senão corre o risco de se cansar de ser acólito.
É da responsabilidade do acólito garantir que as celebrações sejam dignamente celebradas, seguindo o seu ritual próprio e todos os seus preceitos.
O serviço do acólito não é um serviço como outro qualquer. Quem é acólito desempenha funções mais próximas de Jesus, junto da palavra e da Eucaristia que Ele nos deixou.
Ninguém pode ser acólito por estatuto, mas sim por vocação. Tu foste chamado para o serviço do altar, e isso é uma vocação maravilhosa. Porém, sendo a vocação um chamamento de Deus, precisa ultimamente de uma resposta de quem é chamado.
O acólito deve ser inteligente (pois sabe bem o que tem a fazer), motivado (pois é crente e gosta do que faz) e capaz (pois sabe fazer bem o que tem de fazer).
Ser acólito é servir com delicadeza, prontidão e alegria.
Resumindo, ser acólito é servir como aquele que serviu como ninguém: Jesus Cristo. Ele terá de ser o nosso modelo e, por isso, o acólito deve conhecer muito bem a sua vida (narrada nos Evangelhos) e imitá-lo, isto é, tentar ser como Ele foi: amar como Jesus amou, pensar como Jesus pensou, falar como Jesus falou, viver como Jesus viveu, sentir como Jesus sentia.